Tuesday, January 15, 2008

Surpresas

Há coisas que ainda me conseguem surpreender, espero que assim continue por muito tempo!

Ontem o João decidiu ir vir um documentário "Metal headbangers" de Sam Dunn. escusado será de dizer que ao principio torci o nariz. Pensei, de certeza que não vou gostar. Pois, enganei-me, gostei e gostei bastante.

Dá-nos a conhecer quase todas as vertentes de metal. Mostra-nos no que é que são diferentes. Descobri áreas do metal que nunca tinha sequer imaginado que existiam, como nos anos 80 o Glam Metal, em que os membros das bandas, se caracterizavam para actuarem ou para fotografias como se de mulheres se tratassem. Ou como os extremistas da Noruega que se dizem satânicos e cujo alguns membros de algumas bandas incendiaram igrejas, como forma de eliminar o poder da igreja.

Uma ideia expressa durante o documentário que se alguma forma me atraiu atenção foi a ideia de que do metal, permitir exorcizar medos, falando das coisas que causam esses medos abertamente, sejam esses medos da morte, do sofrimento, da decadência ou demónios criados pela sociedade para nos controlar.

Os fãs falavam de uma energia que sentiam quando começam a ouvir aquela musica, uma energia e uma sensação de poder e liberdade. Perguntei ao fã de metal que conheço se assim era e ele disse que sim que era verdade.

Mencionaram também a sensação pertença, de comunidade. Quando vão a esses concertos sentem-se bem porque sentem que podem ser eles mesmos, que ninguém os irá criticar ou apontar o dedo.

Continuo a não gostar de metal, não é a musica que escolho para ouvir quando estou sozinha, mas descobri também que se calhar gosto mais de Iron Maiden do que Metallica. Iron Maiden tem uma sonoridade que eu associo à minha adolescência, aos anos 80 e inicio dos anos 90! Quando se ouve agora Iron Maiden podemos perguntar: Isto é que é musica pesada e rápida? Porque com o panorama de metal dos nossos dias, Iron Maiden quase que é musica para meninas! ;)


Mais informações sobre o documentário.

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