A entrevista

A entrevista na 2ª feira, não correu bem. Não tive as Skills necessárias para as afastar do meu maior problema que é a comunicação.
Quando saí de lá algo em mim sabia que não seria aceite. Não disse nada aqui porque queria esperar por uma reacção da instituição. Essa resposta chegou à bocado por mail a informar-me que não seria admitida naquele serviço!

Não tive surpresas, nem estou triste ou aborrecida. Da entrevista ficou-me a sensação de que se centraram muito no meu problema e esqueceram-se das minhas potencialidades. O que assim já denota uma atitude estranha para quem trabalha em reabilitação.

Agora tenho de começar a pensar no passo seguinte.

Quiz

Ontem o João decidiu fazermos algo diferente, por isso fomos a um movie's quiz, no bar irlandês.
Confesso que ia de pé atrás e de nariz torcido. O certo é que me diverti imenso. A segunda parte das perguntas foi muito difícil e depois de beber cerveja a minha ajuda não foi muita. Eram 10 equipas e nós ficámos em 5º, não foi uma prestação brilhante mas pelo menos não ficamos em último.
A partir de 1 de fevereiro passa a haver um quizz todas as 2ª, acho que vamos voltar, para experimentar o General quiz.

40 minutos

Há coisas que me fascinam..... se calhar o número é demasiado para uma pessoa só!
Um dessas coisas é ter a noção do crescimento dos dias... e assim fico feliz por ter mais 40 minutos de dia.
No dia mais pequeno do ano ( 21 de Dezembro) o sol pôs-se às 16:29, hoje (22 de janeiro) vai-se pôr às 17:09.
Parece que me deram um presente! :)

Pormenor

Pode parecer um pormenor, mas a próxima vez que comprar um casaco vou escolher um sem botões, sem um único botão de preferência.
O último casaco que comprei ( tem um ano agora), tem 12 botões. E eu estou FARTA de os cozer. Farta, fartinha...
Pode parecer um pormenor mas eu sei que este pormenor vai melhorar a minha qualidade de vida, nem que seja apenas numa infinitésima parte.

Video

A câmara já chegou. As experiências já começaram a ser feitas. :)
É muito interessante e estimulante arranjar personagens, arranjar uma história e tentar torná-lo realidade! :)
Pode ser que algum dia possa mostrar alguma coisa!
Até lá tenho de treinar a minha voz masculina, porque a que eu tenho disponível (do João), não quer participar. :)

Relativizar

Relativizar é importante, ou pelo menos é útil. É um "instrumento" que pode ter bastantes benefícios quando lidamos com problemas. Quem o souber utilizar com mestria, consegue diminuir o "peso" que determinado "problema" tem. è nesta área que cai o famoso dito "Há sempre alguém pior que nós!" O que nos pode levar a pensar que se há alguém pior que nós, então a nossa situação não pode ser assim tão má.
Contudo, e dada a maravilha que é o conjuntos dos nossos ditos, é claro que existe um dito contrário: " Com o mal dos outros posso eu!".
Ora bem, esta conversa vem toda, porque ultimamente tenho andado a tentar relativizar. O que tenho notado é que eu consigo fazer o processo mental, eu até consigo chegar ao ponto de achar o meu "problema" ridículo e sem razão de ser. Ao chegar aqui a este ponto poderia pensar que seria mais fácil lidar com a situação ( visto que já não é problema passa a ser situação). Pois é precisamente neste ponto que eu falho redondamente. Acho que não é só uma questão racional, não é só necessário pensar que a situação é menor( ou menos significativa) do que realmente é preciso também senti-lo. O medo e a ansiedade são emoções. E são estas que me causam dano e são estas que eu não consigo relativizar. Após o processo mental todo, as emoções continuam presentes.

Ou se calhar como o João diz, o meu grande problema é pensar demais. :) sim também pode ser isso!

Imprevisto

Foi assim que o meu dia começou, de forma imprevista. A frase que o despoletou foi: "Não vás tomar banho. Não temos água quente!"

7:30 da manhã.... eu sei que para os trabalhadores é muito boa hora para se estar acordado, mas para mim neste momento preciso da minha vida é cedíssimo. A primeira coisa que me veio à cabeça foi arranjar uma estratégia para lavar o cabelo. Depois de ter isto decidido e de me lembrar que sem aquecimento central, iríamos passar frio. Levantei-me e fui ajudar o João a tentar resolver o mal geral ( e não só a lavagem de cabeça).
Aqui mais uma vez se juntaram as nossas diferenças e as nossas capacidades. Eu por mim se perceber o problema tento resolver sem ter de chamar ninguém, o João é mais "eu não sei mexer nisso vou chamar quem saiba!".
Nestas situações lembro-me sempre da minha mãe e do esquentador entupido (quando morávamos em Oeiras). A cozinha era pequena e na posição que estava o esquentador entupia-se com frequência. À primeira vez, não sabendo qual o problema a minha mãe chamou alguém para resolver o problema. Na sua tagarelice habitual mete sempre conversa e pergunta logo o que se passa, qual o problema e como é que vai resolver o problema? Da segunda vez que aconteceu antes de o chamar vai tentar por em prática o que aprendeu. Ou de vez em quando lá estávamos nós penduradas na bancada da cozinha a desentupir o esquentador.
Voltando a hoje. Eu com vontade de mexer nas coisas e de resolver o problema. Percebi que o problema era relacionado com pressão. O João com as suas capacidades informáticas resolveu o problema de não encontrarmos o manual de instruções. ( eu nunca me lembro do google, nem que o google sabe quase tudo)
Bem entre uma coisa e outra resolvemos o problema temos água quente outra vez, não fizemos explodir nada, nem ficámos com peças a menos.

Outra coisa positiva disto tudo foi o facto de tomarmos o pequeno-almoço juntos, algo que só acontece aos fins-de-semana.

Frase do dia

"Do one thing everyday that scares you!"

Da música/ discurso partilhado pela Margarida.

...

Hoje acordei cedo....
Ou melhor mais cedo do que o normal! Arrastei-me até ao computador para ver o meu mail ( tal empresário super importante sempre com 300 mails para responder). Encontrei apenas um.
Um mail a convidar-me para ir a uma "entrevista" na 2ª feira, com a minha (quiçá?) futura chefe de enfermagem.
Escusado será dizer que domingo à noite não vou dormir!

Diferenças

Hoje enquanto tomava banho. Estava a pensar que cá em casa nós somos tão diferentes! :) Até na maneira como penduramos a toalha do banho! :)

Júpiter

Júpiter é o nome do meu cão. (um grand danois de 6 anos)

Coisas importantes

... que aconteceram este fim de semana.

A mais importante de todas, enviei o meu currículo para o centro de reabilitação de Amsterdão. Espero agora nervosamente por um contacto. Um contacto que eu desejo, mas do qual tenho medo.

Vimos o filme "Where the wild things are", quando saímos da sala apetecia-nos ver o filme outra vez! Eu adorei!

E a 3ª e última, finalmente comprámos a câmara de filmar!

Foi um fim de semana :) positivo.

Pequenas acções

Ontem durante o jantar em casa de uma amiga, ela disse: "Tudo tem importância! Todas as acções influenciam as acções que lhe seguem!"
Achei a ideia extremista mas não posso deixar de concordar. Acho também que nem sempre temos consciência que determinada acção teve.
Estava a pensar nisso durante o pequeno-almoço.
...
Aqui há uns dias a trás estava a pensar no frio, na neve, a pensar se os pássaros têm frio e como é que arranjam comida.
Fui ao supermercado e comprei comida para pássaros, cheguei a casa e pendurei na parede do terraço.
Os pássaros não demoraram muito tempo a descobrir e agora tenho frequentemente pássaros no meu terraço o que é muito bom.
Ontem um casal de melros, hoje uma pega azul e uma gralha de nuca cinzenta.
A pega fugiu quando me aproximei. A gralha fixou em mim os seus olhos negros e ficou a avaliar-me se eu era perigosa!
Lá achou que porque continuou a comer.
Quando mudei para esta casa fiquei com muito menos arvores à minha volta, logo muito menos pássaros. Mas, ultimamente tenho reparado que apesar de serem menos em quantidade, em termos de variedade é quase a mesma coisa. Da minha janela vejo chapins, melros, ruivos, pica-pau, pegas azuis e rabudas, corvos, gralhas, rolas, pombas, gaivotas...
Adoro vê-los, é uma coisa simples que me faz feliz.

5ª feira é...

dia de passeio. Pelo menos é o que eu estou a tentar fazer. Uma forma de me "Obrigar" a sair de casa. Porque é tão fácil arranjar desculpas para o não fazer. principalmente quando se olha lá para fora e só se vê branco.
mas hoje até o tempo ajudou. Está/esteve um dia de sol e céu azul fantástico.
Fui ao museu De hallen aqui no centro de Haarlem. Eu adoro ir a museus, adoro a versatilidade dos museus, que mudam o seu aspecto de exposição para exposição. Gosto de entrar numa sala e vê-la ampla com peças a ocupar todo o espaço mas ainda gosto mais quando na exposição seguinte a mesma sala ampla está compartimentada em diversos espaços para de visionar vídeos e da vez seguinte está pintada com cores berrantes e da vez seguinte consegue-se ver a rua...
A exposição que vi é uma colectânea das últimas peças adquiridas pelo museu nas áreas de fotografia e vídeo.
Não gostei de nenhuma obra em particular, contudo achei várias interessantes. Intrigou-me um par de fotos pertencentes a um trabalho " auto-retrato como outra pessoa". Ou seja é um retrato do artista a representar ( neste caso) auto-retratos de outros artistas. Quem é o objecto da foto? quem é que está representado? O próprio artista ou o seu ídolo? Outro que eu achei interessante foi um vídeo "Sex is sentimental", o artista numa forma caótica e acelerada questiona-se sobre o que é o amor?, o que é o amor pela arte? o que é arte? o que quer da arte? No meio do caos, surgiu uma frase que me captou a atenção, o artista diz que o seu objectivo é que as pessoas ao verem a sua arte formem pensamentos diferentes dos dele. :)
Gosto desta ideia que as peças de arte têm uma função para além de serem visionadas e admiradas. Gostei da ideia de uma obra de arte provocar uma reacção uma emoção, um pensamento, ideias.
Quando estou a ver uma exposição apetece-me (a maior parte das vezes) experimentar alguma coisa. Nesta exposição por exemplo surgiram-me duas ideias para fazer uns vídeos. :)
É sempre bom quando sentimos a nossa cabeça a funcionar...
Acho que é por isso que eu gosto de a museus, para pôr a cabeça a funcionar!

Escolha de um filme

Há dias que a escolha de um filme sai perfeita. Era exactamente aquele filme que precisávamos de ver naquele dia naquela hora.
Pois não foi o que aconteceu hoje. Digamos que acertei completamente ao lado.
Escolhi o filme "The hours". Ora bolas! Um filme que fala de 3 mulheres desesperadas, que sentem que não estão a viver a vida que querem. Que de algum modo a vida que vivem fui escolhida por alguém, que não elas. Que representam um papel secundário, nessa elaborada peça de teatro que é a sua própria vida.
Levantam-se logo diversas questões sobre o eu, objectivos de vida, propósitos de vida.. etc...
Dá vontade de vestir-me de preto que começar a ler os vários filósofos existencialistas.

A frase que ficou do filme foi:

" You can not find peace by avoiding life."

Acho que devia estampar esta frase uma T-shirt.

Sonhos

Ultimamente tenho sonhado (acordada) muito com o facto de possuir um quintal. Um quintal com um limoeiro, uma macieira, uma tangerineira, com um pé de rosmaninho, um pé de tomilho, um loureiro, um pé de lúcia-lima e claro uma Carlota.
Nestes sonhos vejo-me a cuidar estas plantas e árvores, vejo-me a colher os frutos e a utilizar as plantas na cozinha. Vejo-me acima contente feliz.
Creio que me passa pela cabeça de vez em quando que seria feliz se tivesse estas coisas mas com a idade que tenho já sei o suficiente para saber que isso é apenas uma visão deturpada da vida, e da felicidade.
Já li em muitos locais que a felicidade não está no fim, encontra-se sim no caminho. Eu percebo isto. Eu até acho que seja verdade. Contudo, seja lá porque motivo for, não consigo aplicar este princípio à minha vida do Dia-a-dia. Desde que me mudei para a Holanda que me sinto mais triste, mas a culpa não é deste país, não são das pessoas que não conheço, não é da diferença da cultura. É minha.
Eu é que gerei em mim um medo, que me acompanha para todo o lado e que me impede de aproveitar o que aparece, de desfrutar as coisas boas deste país...
De onde veio este medo? Não sei. Não faço a mínima ideia. O meu psicólogo fez-me vezes sem conta analisar a veracidade deste medo. Será que tem sequer sentido em existir? Não, não tem. A maior parte das pessoas com quem tive de interagir em holandês, reagiram bem à minha pessoa. Não percebo. Mas não consigo deixar de ter medo. Cada vez que sei que vou ter de interagir com alguém, o medo começa a surgir e gira e gira na minha cabeça. Começo a sentir-me mal, não consigo dormir, não consigo descansar, a única coisa que me apetece fazer é fugir e evitar ao máximo a "coisa perigosa" que me ameaça. Acabo por me isolar. E quando se está sozinha à imenso espaço ao nosso lado para os medos, as fantasias crescerem, desenvolverem... Quanto menos interajo, menos o quero fazer...
Mas o que me irrita mais? É eu perceber o problema e não ter força para o resolver. Fico chateada, zangada comigo...começo a duvidar das minhas capacidades e começa a ter uma muito má opinião de mim...

Ontem foi dia de...

Charlie Kaufman. O que isto quer dizer?
Foi mais uma dessas ideias vindas não sei de onde. Estava eu muito quieta e apeteceu-me ver "Eternal sunshine of the spotless mind", acabámos esse e de seguida vimos "Synecdoche, New York". Para acabar a "festa" vimos "Being John
Malkovich"!

Se a pergunta é porquê? A resposta é: Não faço a mínima ideia! Só sei que são três filmes que eu adoro e que por isso foi uma tarde/noite bem passada.
Ficou de fora "Adaptation" talvez o possamos ver hoje, se o João estiver para aí virado. Ou então podemos dedicar-nos a Quentin Tarantino. No sábado vimos "Inglorious bastards" e temos por aí uns quantos que podemos rever. A ver vamos!

Despensa

Quando venho de Portugal trago sempre, uns "mimos" para a minha despensa. A luta para conseguir pôr tudo na mala, acaba sempre por acontecer vá a mala daqui mais ou menos cheia. Mas as "reservas" nunca duram mais do que um mês... O certo é que durem o tempo que durarem dão sempre prazer. Este prazer vem principalmente porque a maior parte são partilhados. E sabe sempre tão bem comer coisas boas com uma boa companhia.

Equações completas 2º grau

Alguém me pode explicar o fenómeno que me leva a pensar em equações completas de 2º grau enquanto estou a passar a ferro.
O facto é que estava aqui eu sossegada, dedicada à mais detestável de todas as tarefas domésticas, quando, vinda nem sei bem de onde, surge-me no pensamento esta conversa, com dois interlocutores, que são afinal eu e eu mesma.

-Bolas como eu tenho saudades de resolver exercícios de matemática.

-Bem Silvia, não tens saudades de resolver todos.

-Não de facto de todos não. Tenho saudades de resolver equações e já agora também tenho saudades de equações químicas.

-Será que ainda conseguia resolvê-las?

-Talvez não, mas se calhar se voltasses a ler a teoria, conseguirias.

- Será que se pode ter aulas de matemática por hobby?

Claro que a este ponto da conversa me comecei a rir. O certo é que quando acabei de passar a ferro, pesquisei na net exercícios de matemática e estou para aqui com uma página cheia de formulas matemáticas a resolver equações completas de 2º grau, as minhas preferidas.

:) Sim eu sei que sou doida.

Palavras cantadas

A alegria da pobreza
está nesta grande riqueza
de dar, e ficar contente.

No conforto pobrezinho do meu lar,
há fartura de carinho.

Quando oiço esta canção e em especial estas linhas, fico emocionada. Não é uma emoção daquelas " á que desgraça a minha", é antes uma emoção positiva, acho mesmo de orgulho. Estas linhas falam de coisas importantes para mim, coisas que valorizo carinho e solidariedade.

As palavras são da canção "Uma casa portuguesa", uma das minhas músicas preferidas no momento.

Inacreditável

É inacreditável eu ter passado 31 anos sem nunca ter visto o filme "Neverending story". A única coisa que conhecia era a música ( motivo que não me orgulho) e que havia algo grande branco e voador ( por causa do videoclip - fico sempre com a sensação que já não se chama assim!)
Bem no fim de semana passado, na nossa ida à loja de coisas em segunda mão, o João desencantou o DVD. Na altura todo o meu cepticismo se combinou para lhe dizer: " mas porque raio é que vais levar isso?".
Meus amigos , ainda bem que o fez, vimos o filme ontem e eu adorei. Sim a música do filme é fatela, as representações não são das melhores, a cenografia à anos 80.... mas eu adorei! Principalmente, quando a imperatriz faz referência a nós ( espectadores), como participantes e salvadores desse mundo que é Fantasia.
A criança que há em mim desejou logo que existisse um mundo onde falkor- o dragão da sorte e rock biter existissem.

Eu gostei tanto do filme que fiquei com um desejo enorme de ler o livro. E isto traz-me problemas a uma das minhas resoluções para o ano 2010, que seria não comprar livros. Ler os que tenho em casa e ainda não li, reler os que mais gostei e pedir emprestado.

Não tenho o livro e não quero já ao fim da 1 semanas quebrar as resoluções quebrar as resoluções que fiz. Por isso só me resta:

ATENÇÃO

Se há desse lado entre os poucos que me lêem alguém que tenha o livro "neverending story" ou História interminável, que muito amavelmente me queira emprestar. prometo cuidar dele com muito cuidado e de certeza que me fará muito feliz!

Passeio

Hoje depois de almoço fui passear. Não tenho saído muito de casa por causa do frio, mas o que é certo é que não posso ficar sempre fechada. Hoje lá decidi contrariar as temperaturas negativas e fui dar um passeio. Decidi levar a máquina para ver se me distraia e não pensava tanto nas condições climatéricas. Foi um sucesso.
Mal dei uns passos fora de casa dei logo com algo que me fez sentir bem. Na montra de uma loja esta a frase:

"Glimlach naar anderen en de hele wereld glimlacht naar jou!" Ou em bom português : Sorri aos outros e o mundo inteiro te sorrirá!

E foi com um sorriso que continuei o meu passeio. Como me faz um pouco de impressão andar simplesmente á deriva sem destino, decidi ir ao museu Frans Hals. E foi a melhor coisa que eu fiz porque a rua mais bonita de Haarlem ( para mim claro) estava assim


linda, linda!

No museu vi um documentário sobre o pintor Frans Hals, que simplesmente adorei! Primeiro porque era em Holandês e eu consegui perceber cerca de 95% do que disseram e segundo porque aprendi bastante com o documentário e para mim aprender é uma das melhores coisas do mundo.

Resumindo e concluindo, foi uma excelente tarde!

Os primeiros do ano

- Filme (na rua)

"New York, I love you", gostei bastante, embora não tanto como "Paris, je t'aime". A ideia que mais gosto é: o que "faz" as cidades acima de tudo são as pessoas que as habitam.

- Livro

"Os fidalgos da casa mourisca", de Júlio Dinis. Vieram comigo quando regressei de Lisboa e estou a adorar tal como me lembro de ter gostado quando os li numas férias verão em casa da minha avó, enquanto era suposto estar a dormir a sesta!

- Exposição

"Alexander Rodchenko - Revolution in Photography" no FOAM.

É desta forma que tenho dado entrada neste ano. A fazer as coisas que mais gosto.
Desde o meio do mês de Dezembro que tenho andado a fazer "resoluções de ano novo"! Já fiz listas mentais, já fiz listas por escrito, mas não "fico" com nenhuma porque me lembro como falhei redondamente da resolução do ano passado, em que eu simplesmente queria relaxar. As coisas que me preocupam continuam a tirar-me o sono por muito insignificantes que sejam, sejam reais ou apenas hipóteses.
Talvez com desenrolar deste primeiro mês tudo se torne mais claro.
Sem dúvida quero que seja um ano em que a solidariedade esteja bem presente.

2010

Quero voltar a escrever por aqui, mas ainda não me sinto preparada. Por isso, começo com uma foto de um passeio dado no primeiro dia de 2010!

Feliz Ano Novo!