Wednesday, November 5, 2008

cinema

O nosso hábito de ir ao cinema anda um pouco parado. Depois de um período frenético de 2 idas por semana, tivemos um período de acalmia. A justificação é simples não tem dado nada cinema que nos interesse ver. Pelo menos nada em Inglês! :(
A semana passada fomos ver o "Burn after reading" dos irmãos Coen. Eu gostei do filme é leve, bem-disposto, completamente diferente com o vencedor de Oscar "No country for old men",além disso tem Brad Pitt com um dos piores cortes de cabelo possível.
burn-after-reading.jpg
Ontem a sugestão do João foi irmos ao Filmhuis Cavia, porque um dos eventos para este Inverno é a apresentação de filmes que raramente passaram no cinema. A proposta não era muito clara quanto ao filme que iríamos ver, mas fomos na mesma.
Filmhuis Cavia é uma experiência em si mesmo. É uma "sala cinema" pública, contudo dificilmente alguém ficará a saber da sua existência ao passar naquela rua. A entrada é feita por um pátio interior, e a sala fica num segundo andar por cima de um ginásio. A sala tem capacidade para 50 pessoas mas raramente estão mais do que 6. As cadeiras são antigas cadeiras de cinema. Eu sentei-me na 16 o João na 26, mas estávamos lado a lado, à nossa frente estavam a 33 e a 1. O ano passado, o bilhete consistia num bilhete tipo rifa, mas este ano já não há bilhete. Afinal, é fácil controlar se 6 pessoas compraram o bilhete ou não. O bilhete é 3 euros.
Primeiro vimos uma curta metragem "Un chant d'amour" de Jean Genet. 25 minutos de um filme mudo, sem música. Um filme provocativo, sexualmente explicito que ainda hoje é banido na Itália. Antes da apresentação do filme o "senhor projeccionista" deu um explicação biográfica do autor, o que eu achei muito interessante. O motivo da apresentação desta curta metragem é o facto de servir como influência para o outro filme.
Fez o mesmo sobre o autor do segundo filme que vimos ontem, "Big Bang Love".
Um filme intrigante, complexo, mas muito interessante. Quase todas as cenas têm um aspecto simples, como se trata-se de uma peça de teatro, o que me cativa sempre. Todo o filme está cheio de cores saturadas em tons de amarelo, dourado, laranjas, o que transforma até o assassinato em algo mais quente, menos frio e calculista!
Fiquei com vontade de o ver novamente, pois no cinema asiático há sempre a utilização de muitas metáforas, e fiquei com a sensação que não as consegui perceber todas!
O joão mostrou-me isto sobre o filme, acho que o poderá explicar um pouco melhor!
bigbanglove01.jpg

No comments: