Monday, June 30, 2008
Fotografia
Para quem gosta de fotografia este site é a não perder. Contêm uma selecção de fotógrafos e dos seus trabalhos muito boa, apesar de muitos ainda não constarem.
Ontem foi assim
- De manhã, fomos novamente ao Cobra Museum. Ver a exposição "gewoon anders/ just different!", onde estão expostas obras de diversos artistas que exploram a temática da homossexualidade e transexualidade. Toda a exposição é bastante interessante. Eu gostei especialmente das fotos de Robert Mapplethorpe, Hans Van Mannen, Erwin Olaf e de alguns vídeos. Impressionou-me a história por detrás de um mega desenho que representava 4 raparigas a espancar uma 5ª. Impressionou-me a história, o facto de ser verdade e o facto de não ser única. Em todos os países (até aqui um país "gay friendly") há histórias de agressões a homossexuais, são atitudes descabidas e sem qualquer nexo, que eu continuo a não perceber porque é que acontecem.
- À tarde já em Haarlem, demos uma voltinha pelo mercado do livro, embora andasse à procura de fotos antigas e de postais. Encontrei alguns postais muito interessantes, de fotografias antigas, anteriores ao evento da cor, que para colmatar a falta desta eram pintadas por cima. Ficam com um aspecto muito estranho, decadentes. Principalmente quando se vê, por exemplo, uma foto da torre de Belém, que para dar um colorido à foto pintaram a torre de cor - de - laranja.
- Já em casa, seguiu-se o filme "Love in the afternoon" com Audrey Hepburn.
- Seguiu-se uma "reunião" de amigos para ver a final do Campeonato Europeu. Gostei que a Espanha ganhasse, mas por agora já chega de futebol.
- Fiz outra vez os pãezinhos de queijo e foram aprovados! :)
- À tarde já em Haarlem, demos uma voltinha pelo mercado do livro, embora andasse à procura de fotos antigas e de postais. Encontrei alguns postais muito interessantes, de fotografias antigas, anteriores ao evento da cor, que para colmatar a falta desta eram pintadas por cima. Ficam com um aspecto muito estranho, decadentes. Principalmente quando se vê, por exemplo, uma foto da torre de Belém, que para dar um colorido à foto pintaram a torre de cor - de - laranja.
- Já em casa, seguiu-se o filme "Love in the afternoon" com Audrey Hepburn.
- Seguiu-se uma "reunião" de amigos para ver a final do Campeonato Europeu. Gostei que a Espanha ganhasse, mas por agora já chega de futebol.
- Fiz outra vez os pãezinhos de queijo e foram aprovados! :)
Friday, June 27, 2008
Pão II
Estou tão orgulhosa do meu primeiro pão cozido em casa ( no forno do fogão, nada de "fancy" maquinas de fazer pão)!! Depois de duas experiências menos boas, mesmo horríveis, finalmente consegui fazer um pão comestível e bonito!
Não há duas sem três!
É claro que há muito espaço para melhorar, mas o inicio foi fabuloso!
Thursday, June 26, 2008
Fome em Somália
Há 2 dias atrás estava a ver as notícias na BBC, a reportagem era sobre a fome na Somália. Essa reportagem afectou-me. Afectou-me pelas imagens sempre devastadoras que são apresentadas, mas afectou-me também de outra forma. Por momentos, passou pela minha cabeça, pela minha alma, a sensação de estar salva. As minhas necessidades básicas estão todas garantidas, o meu problema por comparação, é estupidamente irrisório. Pensar assim minimizou-o, reduziu-o quase a nada. Mas foi apenas por momentos. No momento seguinte, senti-me muito, muito mal porque enquanto eu me queixo da solidão e da minha inutilidade sentida, existem imensas pessoas que eu poderia estar a ajudar. Senti-me cada vez mais vazia, mais pequena e mais insignificante! Mais inútil!
Pão
Ontem e hoje tentei fazer pão. Não correu bem. Os resultados são sofríveis. Será a farinha? Serão as quantidades? Será o forno? Será a forma? Não faço a mínima ideia. No vídeo da receita que eu decidi seguir parecia tudo tão fácil e simples. Só misturar, cozer e comer! Nem pensar! Isto tem segredos escondidos, vou ter investigar e continuar a tentar, para ver se consigo descobrir o truque! Assim que tiver um pão decente, fotografo-o e mostro!
entretanto aqui fica o vídeo!
Tuesday, June 24, 2008
Contente
Eu hoje estou muito contente. Acho mesmo que estou feliz.
A semana passada contactei uma instituição para me oferecer como voluntária. Hoje tive uma entrevista e.... ( rufam os tambores) começo lá a trabalhar como voluntária na próxima semana. Iuuuuupi.
Não é muito tempo, é apenas uma tarde por semana, mas só o facto de não me rejeitarem e de me considerarem como possibilidade, deixou-me feliz.
A minha auto-estima andava pela rua da amargura. Depois de tantas vezes me dizerem "O seu holandês não é suficiente! Não podemos ajudar, tente noutro lado!" comecei a pensar que não era a língua o problema mas sim Eu!
As pessoas com quem falei, foram excelentes, levaram em conta o facto de eu ser estrangeira, e falaram devagar! Foram atenciosas e em conjunto tentamos encontrar uma actividade para eu ajudar, que pudesse ser feita com uma das pessoas que lá trabalham.
A instituição é formidável! Com condições excelentes e pessoas que se esforçam ao máximo para fazer actividades diversas, de forma a estimular os velhotes e de certa forma dar-lhes uma melhor qualidade de vida!
Moram 52 pessoas naquela casa. Cada um dos habitantes tem um apartamento individual, um T0, com uma pequena cozinha e casa-de-banho. Podem decora-los como quiserem de forma a darem um seu toque pessoal. Uma das senhoras até mora lá com o seu cãozinho! Cada um tem a sua chave e se as pessoas querem entrar, têm de tocar à campainha ou bater à porta. Como se faz em qualquer casa, mas que muitas vezes é esquecido em instituições!
Cada pessoa tem a sua caixa de correio individualizada! Durante as refeições cada um pode comer o que quiser, é muito estranho que num conjunto de 52 pessoas todos queiram comer peixe, mas para muitas instituições é muito mais fácil fazer a mesma coisa para todos!
As actividades são mais que muitas, têm por exemplo semanas temáticas ( a semana passada foi dedicada à Indonésia com comida, dança, decoração típica)!
Eu gostei mesmo muito. Depois vou contando as peripécias!
O caminho para lá é muito bonito, e eu ia com ideias de tirar fotos no caminho de regresso a casa ( pois não queria chegar lá atrasada!), mas quando saí de lá estava com tanta fome que vim direitinha para casa.
Monday, June 23, 2008
My fair lady
É verdade! Ando numa de ver filmes antigos. Filmes que foram vistos já há muitos anos mas que continuo a gostar! Ontem, foi dia de ver "My fair lady", com Audrey Hepburn. Julgo que há filmes que, ao serem vistos quando somos mais velhos, ficam enriquecidos, porque nós já vivenciamos mais e por isso olhamos para o filme com outros olhos! Acabamos por nos dar conta de determinadas subtilezas que, sem determinadas experiências nunca as poderíamos perceber. Uma das músicas que eu gosto mais do filme é "On the street where you live", que deixo aqui na voz de Nat King Cole. Simplesmente linda!
Sábado de exposições II
Não há duas, sem três! É o que diz o provérbio.
Depois de vermos as duas exposições no FOAM, fomos descobrir um outro centro de arte "De Apple".
A impressão geral com que fiquei, é que o edifício é claustrofóbico. As salas não aparentavam qualquer janela ou qualquer outra forma de luz natural, a excepção talvez seja no sotão que tem duas janelinhas.
Uma das exposições era de Nancy Spero. Da sua obra, o que me atraiu à primeira vista, foram as suas colagens, colagens que representam a utilização da arte, como forma de manifesto contra, por exemplo, o abate cruel de animais. As suas outras obras em que há uma profusão de corpos femininos, não me atraíram particularmente, até que parei para ver um vídeo biográfico e que explica um pouco a ideia por trás da criação. Depois de saber um pouco sobre isso, as obras adquiriram um outro significado e tornaram-se de certa forma mais apelativas!
Pão de queijo
A semana passada, não sei precisar quando, nem porquê, lembrei-me pão de queijo. Andei a pesquisar e encontrei algumas receitas e decidi que um dia experimentaria. Ora bem, hoje achei que era um dia tão bom como outro qualquer. Por isso, coloquei mãos à obra.
Como mulher prevenida que sou decidi fazer metade da receita, não fosse a coisa dar para o torto. Ainda bem, porque metade da receita deu para 22 pãezinhos e agora estou um pouco receosa com o seu armazenamento mas algo se irá arranjar.
A receita falava de um polvilho, o que raio é que é polvilho? Foi o que eu pensei! Armada em chica esperta (e porque nos videos que eu vi, era o que me parecia) decidi traduzir polvilho por farinha. Descobri depois que não é a mesma coisa, mas que se dane, com farinha resultou muito bem. Parecem ou não apetitosos?
A receita precisa de ajustes:
tenho de ser mais generosa com o queijo ou talvez usar um queijo mais forte;
menos generosa com o sal ( se calhar anulá-lo mesmo);
menos generosa com o óleo.
E tenho de experimentar se dá para congelar e assar depois.
Foi uma experiência positiva. A minha próxima aventura será fazer pão, pão "normal". Espero que corra igualmente bem.
Sábado de exposições
Este Sábado decidimos ir ao FOAM, ver duas das exposições que lá se encontravam.
Uma é de uma fotografa holandesa, Gina Kranendonk, cujo o projecto era fotografar as "quintas" que se encontram nos terrenos adjacentes à vias ferroviárias da Holanda. Até à sua privatização, era permitido aos trabalhadores utilizarem esses terrenos para cultivo como beneficio social e como forma de ajudar o seu orçamento familiar mensal.
As fotografias não valiam de todo pela sua estética. O seu interesse, reside no seu valor documental. A função de dar a conhecer uma realidade que tende a desaparecer. Apesar de ter gostado da exposição, (de a ter visto pois apercebi-me de uma realidade da qual eu não fazia ideia), não gostei da forma como estava feita/exposta. Acho que a exposição não funcionava bem. As fotos eram imensas e por isso estavam expostas em pequenas molduras electrónicas (que de x em x tempo mudam de foto). As fotos estavam colocadas duas a duas, o que as tornava ainda mais pequenas. Resumindo, do tempo em que lá estive aquelas duas salas funcionaram como local de passagem nada mais, poucos, muito poucos foram os visitantes que tentaram visualizar as fotos.
Gina Kranendonk, Leusden 2007
....
Agora no andar de cima, estava uma exposição fabulosa do fotografo Málic Sidibé. Um fotografo do Mali. As fotos expostas referem-se (na sua maioria) ao período dos anos 60 e 70. é um fotografo de bairro, que faz cobertura de eventos sociais, mas a maior parte do seu espolio são retratos feitos no seu estúdio. Quando vemos retratos feitos pelos fotografos de bairro, muitas vezes depara-mo-nos com as mesmas posições 1001 vez repetidas, com pessoas numa posição estática, com fundos ridículos atrás.
Em Portugal, alguns fotógrafos continuam a seguira mesma receita. Agora este jovem perdido no Mali nos anos 60, tentava uma outra receita. As posições não eram convencionais, não eram rígidas. As pessoas tenham vida e mostravam. Os fundos (não só atrás das pessoas mas também o chão) eram por vezes utilizados de forma estética, por vezes criando jogos de ilusão de óptica interessantes. Na sua cobertura de eventos encontra-se os casamentos e baptizados, e as inúmeras festas nocturnas que aconteciam naquela sociedade naqueles anos.
Durante toda a exposição está bem patente, o pesadelo que pode representar para um fotografo: fotografar alguém de pele escura, vestido de branco!! Não é pêra doce!
Malick Sidibé, "The chequered woman", Agosto 1971
Thursday, June 19, 2008
La educación de las hadas
Este filme é um dos filmes espanhóis mais bonitos. Gosto mesmo muito dele! Já andava para o rever há uns tempinhos, mas não é fácil de arranjar agora tenho-o e acho que o vou ver muitas mais vezes!
O trailer é este:
Tem uma música linda também!
O trailer é este:
Tem uma música linda também!
Teatro
Algo que sinto bastante falta é de ir ao teatro. Não que aqui não haja, mas não tenho conhecimento suficiente da língua para seguir uma peça inteira. As peças de teatro em inglês que há disponíveis são comédias. e como já disse algumas vezes eu sou uma miúda de dramas. É um dos meus objectivos aprender a língua o suficiente para ir ao teatro. :)
Em alternativa o que temos visto são peças de teatro adaptadas para cinema, e que peças. Aqui há uns tempos falei de umas peças de Tennessee Williams, (Suddenly, last summer e Cat on a hot tin roof). Com muita pena minha não consegui encontrar as traduções dessas peças em português, quando fui a Portugal.
Ontem vimos "Who's afraid of Virginia Woolf" de Edward Albee. Representações muito boas, entre elas a de Elizabeth Taylor ( Como é que uma mulher tão bonita, sexy se deixou chegar aquele estado???). O texto é bastante complicado, cheio de meandros, de histórias com o seu quê de surreal e psicótico, agressividade verbal, jogo de palavras. não é fácil de seguir porque nem sempre é fácil de percebermos ao que é que as personagens se estão a referir, mas sem dúvida que vale a pena ver!
Filmes
Desde que o Campeonato Europeu começou, que o nosso "consumo" de filmes tem estado afectado. Acho que nunca vi tanto futebol na minha vida. Aqui ao contrário de em Portugal em 2004, todos os jogos estão em "canal aberto", resumindo todos estão disponíveis para serem vistos.
Em todo o caso tenho visto alguns filmes durante o dia, por exemplo:
- Everyone says that I love you - Woody Allen
Trata-se de uma comédia romântica/ musical. Eu gostei bastante, somos conduzidos de forma leve pela intriga o que também é agradável. Não é dos géneros que eu mais gosto, mas uma pessoa tem de ser versátil. Agora, a minha versatilidade não chega para ver Edward Norton, (o homem do Fight Club, do American History X ) de poupa ridícula, a cantar com vozinha de falsete músicas "lamechas", sem franzir o nariz. Isso já é pedir muito. Ainda bem que o jovem deixou-se disso!
- Bullets over Broadway - Woody Allen
Outra comédia, muito, muito gira. Novamente Woody Allen, que posso eu fazer eu gosto mesmo muito dos filmes dele. Principalmente nos que o próprio Woody Allen entra. Gosto das suas personagens neuróticas! tenho cerca de 15/16 filmes , dos cerca 40 que realizou. Gradualmente irei conseguir aumentar a colecção. Dos que já vi, os meus preferidos são:
Manhattan (1979); Annie Hall (1977); Another Woman (1988): Anything Else (2003)
Wednesday, June 18, 2008
Bonita
Audrey Hepburn era de facto uma mulher muito bonita. Ontem vi "Breakfast at Tiffany´s", o filme pode ser classificado como "Um filme para meninas"! Mas eu gostei bastante! Quem não gosta de uma história de amor com um final feliz???
Tuesday, June 17, 2008
Exposição
No domingo, fomos a uma exposição - Deep Screen, Art in the Digital culture - no Stedelijk Museum em Amsterdão.
Como sempre foi bastante interessante. Os meios utilizados são bastante diferentes do que os utilizados há umas décadas atrás. É a arte a acompanhar e a utilizar as novas tecnologias que vão surgindo.
Cada vez mais a arte atribui ao publico um papel mais activo, não de mero espectador. O espectador é chamado a participar e a obra de arte só existe se houver essa intervenção. A exposição que fomos ver tem inúmeros exemplos disso.
À entrada entregaram-nos uns autocolantes, com umas regras a seguir.
Faz parte de uma obra. Uma obra que se encontra ainda a desenvolver e apenas será finalizada quando o exposição acabar. Cada espectador deve colar os seus autocolantes (seguindo as regras) junto dos que já lá se encontram. De certo que no final da exposição, o aspecto será completamente diferente ao que vi. A obra chama -se "Blue fungus" e é de Luna Mourer. A mim talvez pela minha formação de enfermagem, associei logo a conceitos de propagação de doença. Talvez outros nem se quer tenham pensado nisso. Mas ambos podemos ter razão, porque a arte contemporânea é muitas vezes democrática e deixa-nos a liberdade de pensarmos o que quisermos sobre o que experienciamos.
Algo que eu também achei interessante é que os autocolantes deveriam ser colados no chão. O chão é muitas vezes um espaço negligenciado, num museu ( e não só!). Mas quando nos pedem para "intervir" nesse espaço, passamos a ter consciência deste e descobre-se um espaço enorme à nossa frente a ser explorado.
Julgo que algumas pessoas quando vão a exposições de arte contemporânea ficam um pouco com medo de interagir, ou porque acham que não devem, (pois antigamente as obras eram para ser vistas apenas e não tocadas), ou porque por vezes os objectos tem aspectos estranhos e é uma reacção normal sentir-se medo do desconhecido. Por exemplo, uma das peças apresentadas para a pessoa perceber o seu propósito a pessoa tinha de se sentar em cima dela. O que o autor fez foi pegar na leitura que os sismógrafos fizeram, durante o embate dos aviões contra as torres gémeas e a sua posterior queda, e transformá-la em vibração. Quando a pessoa se sentava nessa estrutura era o que sentia, essa vibração. A descrição está lá feita mas se não nos sentarmos, não percebemos a obra na sua totalidade. O casal de velhote que olhou para nós desconfiados, não ficou a perceber, pois apesar de insistir com eles para que o fizessem, não se sentaram!!! MEDO do estranho?
O museu é uma estrutura dinâmica. Se formos diversas vezes a um mesmo museu, reparamos que está sempre em mutação ( pelo menos nas exposições temporárias). São construídas paredes, derrubadas paredes, pintam-se as paredes de cor diferente, criam-se salas mais pequenas, abrem-se portas, criam-se recantos, põe-se alcatifas, colocam-se bancos... etc. A experiência fica mais enriquecida com a tomada de consciência dessas mudanças.
Como sempre foi bastante interessante. Os meios utilizados são bastante diferentes do que os utilizados há umas décadas atrás. É a arte a acompanhar e a utilizar as novas tecnologias que vão surgindo.
Cada vez mais a arte atribui ao publico um papel mais activo, não de mero espectador. O espectador é chamado a participar e a obra de arte só existe se houver essa intervenção. A exposição que fomos ver tem inúmeros exemplos disso.
À entrada entregaram-nos uns autocolantes, com umas regras a seguir.
Faz parte de uma obra. Uma obra que se encontra ainda a desenvolver e apenas será finalizada quando o exposição acabar. Cada espectador deve colar os seus autocolantes (seguindo as regras) junto dos que já lá se encontram. De certo que no final da exposição, o aspecto será completamente diferente ao que vi. A obra chama -se "Blue fungus" e é de Luna Mourer. A mim talvez pela minha formação de enfermagem, associei logo a conceitos de propagação de doença. Talvez outros nem se quer tenham pensado nisso. Mas ambos podemos ter razão, porque a arte contemporânea é muitas vezes democrática e deixa-nos a liberdade de pensarmos o que quisermos sobre o que experienciamos.
Algo que eu também achei interessante é que os autocolantes deveriam ser colados no chão. O chão é muitas vezes um espaço negligenciado, num museu ( e não só!). Mas quando nos pedem para "intervir" nesse espaço, passamos a ter consciência deste e descobre-se um espaço enorme à nossa frente a ser explorado.
Julgo que algumas pessoas quando vão a exposições de arte contemporânea ficam um pouco com medo de interagir, ou porque acham que não devem, (pois antigamente as obras eram para ser vistas apenas e não tocadas), ou porque por vezes os objectos tem aspectos estranhos e é uma reacção normal sentir-se medo do desconhecido. Por exemplo, uma das peças apresentadas para a pessoa perceber o seu propósito a pessoa tinha de se sentar em cima dela. O que o autor fez foi pegar na leitura que os sismógrafos fizeram, durante o embate dos aviões contra as torres gémeas e a sua posterior queda, e transformá-la em vibração. Quando a pessoa se sentava nessa estrutura era o que sentia, essa vibração. A descrição está lá feita mas se não nos sentarmos, não percebemos a obra na sua totalidade. O casal de velhote que olhou para nós desconfiados, não ficou a perceber, pois apesar de insistir com eles para que o fizessem, não se sentaram!!! MEDO do estranho?
O museu é uma estrutura dinâmica. Se formos diversas vezes a um mesmo museu, reparamos que está sempre em mutação ( pelo menos nas exposições temporárias). São construídas paredes, derrubadas paredes, pintam-se as paredes de cor diferente, criam-se salas mais pequenas, abrem-se portas, criam-se recantos, põe-se alcatifas, colocam-se bancos... etc. A experiência fica mais enriquecida com a tomada de consciência dessas mudanças.
Senil
Estou a ficar senil....
Hoje quando foi aquecer o meu almoço no micro-ondas, estava lá o leite que tinha preparado para o pequeno almoço!!!
Resultado não tomei o pequeno-almoço e nem me apercebi! :)
Hoje quando foi aquecer o meu almoço no micro-ondas, estava lá o leite que tinha preparado para o pequeno almoço!!!
Resultado não tomei o pequeno-almoço e nem me apercebi! :)
Monday, June 16, 2008
Detesto 2ª feiras
Detesto acordar à 2ª feira. Acordar para a solidão silenciosa que se vai repetir nos próximos 4 dias. Sinto-me angustiada, sozinha, "cinzenta"! Tudo o que este dia significa é ausência.
Gostava de acordar sempre ao sábado, para não me sentir assim! :(
Gostava de acordar sempre ao sábado, para não me sentir assim! :(
Thursday, June 12, 2008
Estranhos rituais
Fomos jantar fora, e enquanto andávamos na rua vimos algo estranho! Em diversas casas havia mochilas penduradas nas bandeiras ou nas janelas. Algum "ritual" de sinalização do final das aulas?? Vou averiguar!
A cont. do exorcismo!
Aconselho a lerem primeiro o post anterior!
Os pais têm a possibilidade de estar presentes 24 horas, com camas para poderem dormir. Todos os quartos estavam numa profunda desarrumação. Estavam todos muito cheios, tipo com os pertences dos pais e crianças espalhados por todo o lado! Uma pessoa mal se podia mexer! Com comida espalhada! Tudo ao contrário que nos é ensinado em Portugal! Podia ser diferente para melhor, mas não me parece!
E continua, a presença dos pais é muito utilizada para tirar responsabilidade dos enfermeiros. Banho, alimentação, micção e evacuação não é com eles. Eles são os senhores da medicação. Não temos de ser nós os responsáveis a 100% por essas actividades, uma vez que se trata de actividades normais, que são mantidas em casa. Mas e a avaliação e observação e essas actividades proporcionam???? Serei eu apenas muito desconfiada que quando uma mãe diz que acha que a cabeça do filho está demasiado vermelha ( sem causa aparente) eu queira observar os resto do corpo para ver se a vermelhidão não está no resto do corpo, para perceber se é algo a valorizar ou não? ou eles é que são desleixados? E já agora serei só eu que não acho normal (Eu e a Juliana de certeza!) um recém nascido internado estar 3 dias sem tomar banho???
O aspecto geral do serviço era uma perfeita confusão. Havia tralha por todo o lado, entre imensos brinquedos ( em bom estado o que é uma coisa positiva!), balanças, "dinamaps", suportes de soro e bombas infusoras, que estavam pelo corredor sem um local especifico para nada! Cada vez que precisas de alguma dessas coisas, dás 3 voltas ao serviço inteiro a procurar onde as coisas estão! E já agora dás mais uma volta para ires buscar o cabo que está numa outra sala no outro lado do serviço!!!
Estive lá 6 horas, andei quilómetros, sem nenhum resultado efectivo, apenas a andar de um lado para o outro à procura de coisas.
Durante essas 6 horas, não foi falado inglês! nem mesmo à hora de almoço! Custou imenso! Senti-me burra! Conforme me tornava mais cansada menos percebia o que diziam! Não falaram inglês! Não falaram um pouco mais devagar! Inclusive falavam sem olhar para mim, o que não ajuda nada a quem está a fazer um esforço enorme para aprender! Sei e tenho a consciência que não percebo o suficiente e que vou ter de aprender mais e melhor!
No final o resultado foi negativo, ele disse-me que eu não estou preparada para trabalhar lá por causa do meu holandês!
Resumindo eles não gostaram do meu holandês, eu não gostei nem do serviço, nem da forma deles trabalharem, estamos quites!!!!
Enfermeiras que me lêem , eu sei que são poucas mas eu adorava saber a vossa opinião! Deixem-me um comentário ou enviem-me um mail!
Os pais têm a possibilidade de estar presentes 24 horas, com camas para poderem dormir. Todos os quartos estavam numa profunda desarrumação. Estavam todos muito cheios, tipo com os pertences dos pais e crianças espalhados por todo o lado! Uma pessoa mal se podia mexer! Com comida espalhada! Tudo ao contrário que nos é ensinado em Portugal! Podia ser diferente para melhor, mas não me parece!
E continua, a presença dos pais é muito utilizada para tirar responsabilidade dos enfermeiros. Banho, alimentação, micção e evacuação não é com eles. Eles são os senhores da medicação. Não temos de ser nós os responsáveis a 100% por essas actividades, uma vez que se trata de actividades normais, que são mantidas em casa. Mas e a avaliação e observação e essas actividades proporcionam???? Serei eu apenas muito desconfiada que quando uma mãe diz que acha que a cabeça do filho está demasiado vermelha ( sem causa aparente) eu queira observar os resto do corpo para ver se a vermelhidão não está no resto do corpo, para perceber se é algo a valorizar ou não? ou eles é que são desleixados? E já agora serei só eu que não acho normal (Eu e a Juliana de certeza!) um recém nascido internado estar 3 dias sem tomar banho???
O aspecto geral do serviço era uma perfeita confusão. Havia tralha por todo o lado, entre imensos brinquedos ( em bom estado o que é uma coisa positiva!), balanças, "dinamaps", suportes de soro e bombas infusoras, que estavam pelo corredor sem um local especifico para nada! Cada vez que precisas de alguma dessas coisas, dás 3 voltas ao serviço inteiro a procurar onde as coisas estão! E já agora dás mais uma volta para ires buscar o cabo que está numa outra sala no outro lado do serviço!!!
Estive lá 6 horas, andei quilómetros, sem nenhum resultado efectivo, apenas a andar de um lado para o outro à procura de coisas.
Durante essas 6 horas, não foi falado inglês! nem mesmo à hora de almoço! Custou imenso! Senti-me burra! Conforme me tornava mais cansada menos percebia o que diziam! Não falaram inglês! Não falaram um pouco mais devagar! Inclusive falavam sem olhar para mim, o que não ajuda nada a quem está a fazer um esforço enorme para aprender! Sei e tenho a consciência que não percebo o suficiente e que vou ter de aprender mais e melhor!
No final o resultado foi negativo, ele disse-me que eu não estou preparada para trabalhar lá por causa do meu holandês!
Resumindo eles não gostaram do meu holandês, eu não gostei nem do serviço, nem da forma deles trabalharem, estamos quites!!!!
Enfermeiras que me lêem , eu sei que são poucas mas eu adorava saber a vossa opinião! Deixem-me um comentário ou enviem-me um mail!
Exorcizar o dia que passei no hospital
Hoje preciso de exorcizar, como não tenho padre por perto, vou fazê-lo aqui.
Ontem, fui passar um turno de observação, num serviço de pediatria, num hospital académico de Amsterdão. E o que eu posso dizer é que foi uma experiência diferente.
Tudo começou quando tive de levantar-me às 5:30 para apanhar os transportes, de forma a estar lá Às 7:30. O que é que isto tem de especial, desde há 9 meses que eu não acordo cedo, talvez com uma excepção quando fui apanhar o avião para Portugal no Natal. Não me cruzei com nenhuma bicicleta até à estação o que é uma sensação estranha.
Apanhei o tram, e duas portuguesas sentaram-se à minha frente. Começaram a tagarelar e acabaram por tocar no tema de futebol e a selecção. A minha mãe ensinou-me quando era pequena que não se deve falar com estranhos,( mesmo que digam que são amigos da mãe dizia ela!!, acho que ela me disse tantas vezes isto que memorizei a ordem das palavras do resto do discurso de tudo). Ontem desobedeci-lhe e meti conversa com essas portuguesas. Foi muito engraçado, porque foi um trocar de experiências de quem já cá está à 30/20 anos com quem acabou de chegar. Trabalham no hospital e foram umas queridas e levaram-me até ao serviço.
Assim que me deixaram entrei no mundo da língua holandesa num ambiente hospitalar. Ouch!
Fomos buscar uma farda para mim, o sistema deles é muito interessante. No meu ultimo serviço tínhamos 3 fardas que davam para durante 2 anos, independentemente se estivessem descosidas, nesse caso tínhamos que nos chorar à chefe, para termos uniforme para trabalhar. Ali, nem pensar! As batas são do hospital e todos os dias o pessoal vai buscar a sua farda. Através de uma maquininha muito interessante e muito rápida. Fica logo ao lado os vestiários. Mesmo em frente ( do outro lado do corredor) tem outra maquina em que se deposita a roupa suja. OS funcionários não têm de preocupar com a sua farda! Os sapatos, são os da rua ou os escolhidos pelos enfermeiros. Nada de sapatos azuis de cunha, que se parecem com sapatos de freiras ou de "ratas-da-sacristia"!
Para a passagem de turno vi-me numa sala rodeada de 20 pessoas! Entre eles uma estudante de enfermagem e dois estudantes de medicina, que iriam acompanhar um enfermeiro num turno (!?), INTERESSANTE! A passagem de turno foi o inicio da vertigem na língua e na desorganização. Bolas, como esta gente é desorganizada! Em qualquer dos serviços que eu trabalhei (mesmo nos dias mais caóticos no inverno do atendimento) somos mais, muito mais organizados. Outra coisa me pareceu, podem ser muito especialistas etc, mas os cuidados directos aos doentes ficam um bocadinho a desejar. Claro que havia excepções, mas ideia geral com que fiquei foi esta!!
Depois da passagem de turno, houve a reunião com os pediatras, cada enfermeiro individualmente vai falar sobre o seu doente. A seguir é com os oncologistas! No fim de tudo, juntam-se todos os enfermeiros outra vez, e há uma nova passagem de turno, para fazer as actualizações !?? Porque não no final do turno durante a passagem de turno?
Houve duas paragens colectivas para a toma de café!!!
A medicação tem um sistema interessante numa tentativa de reduzir erros terapêuticos, mas claro a sua aplicação é desorganizada e trapalhona. eles ainda trabalham com folha de terapêutica, mas em vez de apenas um assinar, tem de assinar dois enfermeiros. Um que prepara, outro que supervisiona a preparação. Seguindo o nosso provérbio " dois pares de olhos vêm mais do que um!" Isto se estiverem os dois presentes na preparação! Agora quando um prepara, e depois antes de administrar anda, "oh tio, oh tio! anda cá assinar para eu poder administrar!" não funciona. O que supervisiona pergunta-lhe como preparaste? coloquei 30 UI da droga x num soro Y! Ah está bem! E ambos assinam! Como é que o primeiro sabe de foram 30 UI e não 3UI! Por confiança, e por essa bendita confiança, podemos ter dois jovens a assinar um erro terapêutico!!!! A ideia é boa e interessante, aplicada assim é só fingir que se faz algo!!!
Vou continuar noutro post que este está já demasiado longo!!!
Ontem, fui passar um turno de observação, num serviço de pediatria, num hospital académico de Amsterdão. E o que eu posso dizer é que foi uma experiência diferente.
Tudo começou quando tive de levantar-me às 5:30 para apanhar os transportes, de forma a estar lá Às 7:30. O que é que isto tem de especial, desde há 9 meses que eu não acordo cedo, talvez com uma excepção quando fui apanhar o avião para Portugal no Natal. Não me cruzei com nenhuma bicicleta até à estação o que é uma sensação estranha.
Apanhei o tram, e duas portuguesas sentaram-se à minha frente. Começaram a tagarelar e acabaram por tocar no tema de futebol e a selecção. A minha mãe ensinou-me quando era pequena que não se deve falar com estranhos,( mesmo que digam que são amigos da mãe dizia ela!!, acho que ela me disse tantas vezes isto que memorizei a ordem das palavras do resto do discurso de tudo). Ontem desobedeci-lhe e meti conversa com essas portuguesas. Foi muito engraçado, porque foi um trocar de experiências de quem já cá está à 30/20 anos com quem acabou de chegar. Trabalham no hospital e foram umas queridas e levaram-me até ao serviço.
Assim que me deixaram entrei no mundo da língua holandesa num ambiente hospitalar. Ouch!
Fomos buscar uma farda para mim, o sistema deles é muito interessante. No meu ultimo serviço tínhamos 3 fardas que davam para durante 2 anos, independentemente se estivessem descosidas, nesse caso tínhamos que nos chorar à chefe, para termos uniforme para trabalhar. Ali, nem pensar! As batas são do hospital e todos os dias o pessoal vai buscar a sua farda. Através de uma maquininha muito interessante e muito rápida. Fica logo ao lado os vestiários. Mesmo em frente ( do outro lado do corredor) tem outra maquina em que se deposita a roupa suja. OS funcionários não têm de preocupar com a sua farda! Os sapatos, são os da rua ou os escolhidos pelos enfermeiros. Nada de sapatos azuis de cunha, que se parecem com sapatos de freiras ou de "ratas-da-sacristia"!
Para a passagem de turno vi-me numa sala rodeada de 20 pessoas! Entre eles uma estudante de enfermagem e dois estudantes de medicina, que iriam acompanhar um enfermeiro num turno (!?), INTERESSANTE! A passagem de turno foi o inicio da vertigem na língua e na desorganização. Bolas, como esta gente é desorganizada! Em qualquer dos serviços que eu trabalhei (mesmo nos dias mais caóticos no inverno do atendimento) somos mais, muito mais organizados. Outra coisa me pareceu, podem ser muito especialistas etc, mas os cuidados directos aos doentes ficam um bocadinho a desejar. Claro que havia excepções, mas ideia geral com que fiquei foi esta!!
Depois da passagem de turno, houve a reunião com os pediatras, cada enfermeiro individualmente vai falar sobre o seu doente. A seguir é com os oncologistas! No fim de tudo, juntam-se todos os enfermeiros outra vez, e há uma nova passagem de turno, para fazer as actualizações !?? Porque não no final do turno durante a passagem de turno?
Houve duas paragens colectivas para a toma de café!!!
A medicação tem um sistema interessante numa tentativa de reduzir erros terapêuticos, mas claro a sua aplicação é desorganizada e trapalhona. eles ainda trabalham com folha de terapêutica, mas em vez de apenas um assinar, tem de assinar dois enfermeiros. Um que prepara, outro que supervisiona a preparação. Seguindo o nosso provérbio " dois pares de olhos vêm mais do que um!" Isto se estiverem os dois presentes na preparação! Agora quando um prepara, e depois antes de administrar anda, "oh tio, oh tio! anda cá assinar para eu poder administrar!" não funciona. O que supervisiona pergunta-lhe como preparaste? coloquei 30 UI da droga x num soro Y! Ah está bem! E ambos assinam! Como é que o primeiro sabe de foram 30 UI e não 3UI! Por confiança, e por essa bendita confiança, podemos ter dois jovens a assinar um erro terapêutico!!!! A ideia é boa e interessante, aplicada assim é só fingir que se faz algo!!!
Vou continuar noutro post que este está já demasiado longo!!!
Tuesday, June 10, 2008
Já regressei
Já regressei no domingo e... desta vez não queria vir!
Mas cá estou eu...
Em resumo da semana passada em Portugal ficam aqui umas fotos.
Vi os amigos. Falei com quase toda a gente.
Entre eles o meu cão, Júpiter, que está a ficar velhote! Quando era novo tinha o focinho todo preto, com a excepção de uma pequena manchinha branca junto do nariz. Agora, está todo branco! Continua lindo e doido!
Passeei no campo. Descobri uns passaritos novos, tão bonitos, tão coloridos. Não faço a mínima ideia de que espécie são, mas vou descobrir!
Na quinta vê-se mesmo que estamos na primavera, havia coelhinhos novos, patos novos, cãezinhos novos e até peixinhos novos!!
Comprei livros, como não podia deixar de ser.
Achei os preços dos livros caríssimo. Como é que querem estimular a leitura, com livros a 25€ e ordenado mínimo nacional a 426€!?
Cortei o cabelo!!
Dei o tão desejado mergulho na piscina do sogro! É quase crime estar perto desta piscina e não dar uns mergulhos. Só se de facto estiver mesmo muito frio!!!
A única coisa que não fiz, foi, ir ao concerto dos Metallica, mas o jantar com os amigos que não se vê há muito tempo, foi muito melhor.
Mas cá estou eu...
Em resumo da semana passada em Portugal ficam aqui umas fotos.
Vi os amigos. Falei com quase toda a gente.
Entre eles o meu cão, Júpiter, que está a ficar velhote! Quando era novo tinha o focinho todo preto, com a excepção de uma pequena manchinha branca junto do nariz. Agora, está todo branco! Continua lindo e doido!
Passeei no campo. Descobri uns passaritos novos, tão bonitos, tão coloridos. Não faço a mínima ideia de que espécie são, mas vou descobrir!
Na quinta vê-se mesmo que estamos na primavera, havia coelhinhos novos, patos novos, cãezinhos novos e até peixinhos novos!!
Comprei livros, como não podia deixar de ser.
Achei os preços dos livros caríssimo. Como é que querem estimular a leitura, com livros a 25€ e ordenado mínimo nacional a 426€!?
Cortei o cabelo!!
Dei o tão desejado mergulho na piscina do sogro! É quase crime estar perto desta piscina e não dar uns mergulhos. Só se de facto estiver mesmo muito frio!!!
A única coisa que não fiz, foi, ir ao concerto dos Metallica, mas o jantar com os amigos que não se vê há muito tempo, foi muito melhor.
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